segredo
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terça-feira, 22 de março de 2011
Eu vivo das minhas lembranças é como construo minhas memórias,algo gradativo degenarado pelo tempo.Passamos a vida inteira para construir algo e perde tudo em segundos.Eis que vem a famosa frase 'o importante são as emoções que eu vivi'.O que fazemos e como fazemos determinam se entraremos para a história.Não se é necessário a fama,apenas causar uma marca em algo ou alguém.Positiva ou negativamente.Dizemos que não queremos ser os primeiros a quem alguém deve-se lembraçar e sim os ultimso a se esquecer,então porque quando não temos a honra da prioridade nos desapontamos tanto?É de fato que queremos a prioridade e permanecermos eternos com total plenitude.Somos o que vivemos,somos a história viva.Presente,passado e futuro concretizados em carne e osso.Pode se haver milhões semelhantes a nós,todavia,nunca iguais.O ser humano é de uma originalidade impresíndivel,nem os gêmeos univiterinos são idênticos por completo.O jeito muda,o meio muda,a influência muda...Enfim,tudo muda!O que importa não é a mudança,o que importa é a constante,aquilo que montamos e permanecemos,até melhoremos um pouco ou pioremos um pouco,o que eu quero dizer é que tem algo que nos marca e vira motivo para nos tarja de forma certa ou errada.O padrão não é permanecer mudando,é apenas permanecer 'se igualando',sem muita criatividade.Perdendo a essência.Aquilo que nos torna únicos nos faz especiais.Uma metamorfose não exige igualdade apenas autênticidade.A certeza de saber quem é por si só.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Ás vezes não pensamos nas coisas como são,sim como poderiam ser.Isso provavelmente pode nos fazer pensar num futuro contraditório ao que sempre imaginamos.Cria-se,então,um paralelismo.Quando estamos muito apegados a objetos,pessoas,animais ou qualquer outro elemento que nos mantém conectados.Nos tornamos vulneráveis.Isso se tranforma numa antítese interessante,por não querer e ao mesmo tempo almejar aquilo.Contundente também.Não dá para se ter um sentido próximo do real,porque a surrealidade vira o fato.Temos que ter um meio alternativo em que podemos progredir sem no alienar,de tal forma em que viramos autistas descoordenados limitados a um planeta em que criamos para habitar buscando no sonho a ilusão de um desapego que possa evitar um sofrimento.Por pensarmos nas coisas como poderiam ser deixamos de lutar pelo que importa...As oportunidades voam,a vida passa e saibamos que o mundo tem rotação e translação,todavia,não irá deixar de girar por eu imaginar que ele parou.Quem para, sou eu e depois nada resta.Seja como for mas que seja!O arrependimento e a decepção vem de graça.Não é preciso esforço!Vitória e felicidade consiste em lutas consecutivas...sem trapaças.Se os sonhos existem para não serem realizados,qual o motivo de sonhar?Uma resposta que apenas seu coração pode lhe dizer.
quinta-feira, 17 de março de 2011
A cada dia que se passa perdemos mais o juízo.Perdemos o conceito ou a noção na medida que vivemos.Quem se importa?Se este é o verdadeiro ardor da vida.Não se tem um nexo que faça sentido.Como uma pergunta sem resposta.Como então definir o juízo?A variabilidade é infinita em vista da consciência em que o meio influência nossos atos,co-ligados as nossas ações...Um caráter,uma estrutura,nossa formação defini o que somos e o que temos por certo e errado,no decorrer disso vem o que conceituamos juízo ou a falta dele.No senso comer juízo seria uma reflexação antes de fazer algo na qual pode ser errado,mas o que é o senso comum se a diferenças de colocações?Sempre que paramos para analisar,nos vemos em um mar de contradições e o senso comum,talvez,nem sempre esteja certo,porém está padronizado é o q utilizamos de forma banal,o que move o mundo.Todavia,não precisa ser seguido a risca e tudo pode ser modificado desde que o conceito faça juz a teoria do porque alterar qualquer coisa.
sábado, 12 de março de 2011
Eu queria, por fim...
Sentir o peito arder,
O coração bater.
Sem doer tanto assim.
Um leve sangramento,
Um breve ferimento.
Pelo puro desejo de alento.
Confinado a este mero sofrimento,
Desatino, no que se faz ferir.
É uma desordem em que se impõe talento
Um amor que faz-te sorrir.
Entorpecido com tamanha relutância,
Embriagado por tão sóbria substância.
O doce que emana dos lábios teus.
Apenas um veneno que engana,
Mais um presente de Deus.
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